“A única certeza que temos é a da morte”, já diz uma conhecida frase popular. E é pensando nessa certeza que cada vez mais pessoas procuram os planos funerários, um serviço em expansão no mercado, que visa dá assistência nos procedimentos póstumos.
O papel das empresas deste ramo é cuidar de todas as providências a serem tomadas em relação às cerimônias e procedimentos legais ligados a morte. Ao procurar a empresa, o usuário irá pagar uma taxa de adesão e mais as mensalidades. Quando o usuário falecer, a empresa irá cuidar da documentação legal, do velório e do enterro, tudo para que a família e amigos não tenham que se preocupar com tais coisas em um momento difícil.
Segundo Antoniel Lima, funcionário de uma empresa do setor, esta é a maior motivação de quem procura um plano funerário. “A maior preocupação das pessoas que nos procuram é estarem sem dinheiro na hora da morte, gerando mais problemas para a família”, explica. E este serviço não é um luxo. Segundo informações da própria empresa, a maioria dos clientes é de classe média.
Questionado sobre as peculiaridades, Auri Cavalcante, funcionário da mesma empresa que Antoniel, diz que não vê problemas em trabalhar com os mortos. “Com o tempo você acaba se acostumando e até gostando, porque percebe que está fazendo algo bom” diz ele. Sobre suas dificuldades no início do trabalho, Auri explica que o pior era ver a dor das pessoas que perderam um ente querido: “Às vezes eu ia buscar um corpo em uma casa onde quem tinha morrido era o pai, e os filhos estavam chorando, ou o contrário. Mas ele não nega que trabalhar com pessoas mortas exige um certo preparo: “Nunca tivemos problemas de funcionários terem problemas psicológicos ou coisas do tipo. “Mas já teve pessoas que simplesmente saíram e disseram: ‘Isso aqui não é pra mim’”.
Evandro Pereira, funcionário público, é cliente de um desses planos e se diz feliz por existir algo assim. Evandro diz que “nunca sabemos o dia de amanhã e o que pode acontecer. É bom que estejamos preparados para qualquer fatalidade”. Mas há quem olhe para este serviço com desconfiança. Graça dos Santos, dona de casa, diz que nunca faria algo do tipo. “Pra mim parece que eu estou pagando a minha própria morte. Vai ver isso até atrai”, diz ela entre risos.
Por: Wenner Tito
wennertito@hotmail.com
O papel das empresas deste ramo é cuidar de todas as providências a serem tomadas em relação às cerimônias e procedimentos legais ligados a morte. Ao procurar a empresa, o usuário irá pagar uma taxa de adesão e mais as mensalidades. Quando o usuário falecer, a empresa irá cuidar da documentação legal, do velório e do enterro, tudo para que a família e amigos não tenham que se preocupar com tais coisas em um momento difícil.
Segundo Antoniel Lima, funcionário de uma empresa do setor, esta é a maior motivação de quem procura um plano funerário. “A maior preocupação das pessoas que nos procuram é estarem sem dinheiro na hora da morte, gerando mais problemas para a família”, explica. E este serviço não é um luxo. Segundo informações da própria empresa, a maioria dos clientes é de classe média.
Questionado sobre as peculiaridades, Auri Cavalcante, funcionário da mesma empresa que Antoniel, diz que não vê problemas em trabalhar com os mortos. “Com o tempo você acaba se acostumando e até gostando, porque percebe que está fazendo algo bom” diz ele. Sobre suas dificuldades no início do trabalho, Auri explica que o pior era ver a dor das pessoas que perderam um ente querido: “Às vezes eu ia buscar um corpo em uma casa onde quem tinha morrido era o pai, e os filhos estavam chorando, ou o contrário. Mas ele não nega que trabalhar com pessoas mortas exige um certo preparo: “Nunca tivemos problemas de funcionários terem problemas psicológicos ou coisas do tipo. “Mas já teve pessoas que simplesmente saíram e disseram: ‘Isso aqui não é pra mim’”.
Evandro Pereira, funcionário público, é cliente de um desses planos e se diz feliz por existir algo assim. Evandro diz que “nunca sabemos o dia de amanhã e o que pode acontecer. É bom que estejamos preparados para qualquer fatalidade”. Mas há quem olhe para este serviço com desconfiança. Graça dos Santos, dona de casa, diz que nunca faria algo do tipo. “Pra mim parece que eu estou pagando a minha própria morte. Vai ver isso até atrai”, diz ela entre risos.
Por: Wenner Tito
wennertito@hotmail.com
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