Wellington Dias na história do Piauí

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


José Wellington Barroso de Araújo Dias, nasceu no dia 5 de março de 1962 na cidade de Oeiras, no sul do Piauí. Além de político, já foi radialista e bancário, atuou como gerente do Banco do Nordeste, Banco do Estado do Piauí e caixa Econômica Federal e também trabalhou na Rádio Difusora do Piauí. É filiado ao PT desde o 1985 e iniciou suas atividades sindicais como integrante da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e também presidente da APCEF (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal) entre os anos de 1986 e 1989. Em seguida foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí no período de 1989 até 1992.


Wellington Dias entrou na vida pública no ano de 1992 quando foi eleito vereador de Teresina. Dois anos depois ele foi eleito deputado estadual e chegou à presidência do diretório regional do PT e por lá ficou entre os anos de 1995 a 1997. Em 1996 foi candidato a vice-prefeito na chapa de Nazareno Fonteles mas não avançou para o segundo turno. Em 1998 foi o primeiro deputado federal eleito pelo PT do Piauí e dois anos depois tentou a prefeitura de Teresina mas na ocasião foi eleito Firmino Filho.


Mas seu trabalho na Câmara dos Deputados repercutiram quanto ao combate ao crime organizado no ano de 1999. Próximo às eleições de 2002 foi anunciado pelo PT como possível candidato ao senado, mas articulações internas no partido o fizeram candidato ao governo. Na campanha não começou bem, com baixos índices nas pesquisas, mas com o apoio de lideranças do PMDB seu nome cresceu e foi eleito com 50% para o cargo de governador com a chapa A Vitória que o Povo Quer derrotando Hugo Napoleão que estava na disputa pela reeleição.


Em 2006, foi eleito no primeiro turno, com a maior densidade eleitoral da história do Piauí e garantiu nas urnas 61,68% dos votos válidos. E governa até hoje o estado do Piauí ao lado de seu vice Wilson Martins com mais de 560 mil votos de diferença do segundo colocado, o senador Mão Santa. No mesmo dia das eleições, quando chegou a sede o PT foi carregado nos braços por populares.


Já no primeiro ano de seu governo teve de encarar a dura tarefa de demitir a sua esposa Rejane Dias. Na época a então primeira dama era coordenadora da CEID (Coordenadoria Estadual de Inclusão de Pessoas com Deficiência, mas teve de ser demitida devido a proibição de nepotismo no governo e implicaria a demissão de mais de 10 mil servidores). Mas anos depois ela voltou ao comando da CEID.


No ano de 2003 o governador assinou com o Ministério da Integração nacional, através da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do Rio São Francisco e do Parnaíba) a ordem de serviço para a construção da ponte de Luzilândia que liga o Piauí e o Maranhão. Wellington Dias afirmou que o custo da ponte é de R$ 11 milhões, mas a ordem de serviço foi dada com a liberação de R$ 2 milhões pela Codevasf. No mesmo ano foi acusado de promover o trem da alegria na criação de 268 cargos no governo que poderia causar um impacto de R$ 35 mil por mês.


Tendo investido milhões de reais no que chama de uma reforma completa do Piauí – incluindo obras estruturantes, gestão administrativa e melhoria na educação, entre outros – seja com recursos próprios ou recursos federais, Wellington Dias ressalta que o estado soube aproveitar bem a boa fase vivida pelo Brasil nos últimos anos do Governo Lula. E, segundo ele, tudo o que poderia ser feito para tirar o Piauí do atraso foi ou está ainda sendo feito. Na próxima década, garante o governador, o Piauí estará pronto para o futuro.

A avaliação de Wellington Dias sobre os investimentos feitos no estado foi tornada pública na última sexta-feira, durante sua apresentação do Fórum Piauí que Trabalha, realizado pela TV Cidade Verdade e que reuniu diversos empresários e políticos do estado para falarem sobre suas experiências administrativas que têm contribuído para o desenvolvimento da região.


Hoje a situação do PT é de desencontros. Prestes ao inicio da campanha de 2010 o partido está em um vai e volta quanto aos seus pré- candidatos. Estava tudo certo para que Antonio Neto disputasse as eleições para o governo do estado, mas em uma reunião bem estranha elegeram o nome de Antonio José Medeiros, o que está se chamando de “Antonhada pela oposição”. E quanto aos rumos de Wellington? Este deveria ser

candidato ao senado, mas ele não ira abandonar o cargo para a campanha, e sim coordenará a campanha da Ministra Dilma rumo à presidência.


Veja alguns vídeos sobre Wellington:








Por: Katylenin Oliveira

Foto: Google

katylenin@msn.com

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